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Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Esta página é dedicada aos projetos que visam os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Brasil
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. Estes são os objetivos para os quais as Nações Unidas estão contribuindo a fim de que possamos atingir a Agenda 2030 no Brasil. Saiba mais.
UEL
Você pode conhecer as iniciativas de Desenvolvimento Sustentável promovidas pela Universidade Estadual de Londrina por meio do Portal Integrado. Saiba mais.
O sol emite radiação em ultravioleta em três comprimentos de onda: UV-A (315 – 400 nm), UV-B (280 – 315 nm) e UV-C (100 - 280 nm). O UV-C fica retido na atmosfera. Os demais atingem a superfície.
Na superfície, os raios UV entram em contato com a nossa pele. A pele é formada por duas camadas principais: a epiderme, camada superficial, e a derme, camada mais profunda. A radiação UV-A consegue penetrar até a derme, ao passo que a UV-B fica retida na epiderme, mesmo sendo mais energética que a UV-A.
Os radicais livres são espécies químicas que possuem um ou mais elétrons desemparelhados em seu orbital atômico ou molecular. Tratando-se de sistemas biológicos existem dois grandes grupos de radicais livres: as Espécies Reativas do Oxigênio (EROs) e as Espécies Reativas do Nitrogênio (ERNs). Tanto EROs, quanto ERNs, são formados durante a respiração celular ou por células do sistema imunológico.
Em condições normais, o organismo produz substâncias antioxidantes capazes de neutralizar os radicais livres. Mantendo assim, o sistema em equilíbrio.
Em condições normais, o organismo produz substâncias antioxidantes capazes de neutralizar os radicais livres. Mantendo assim, o sistema em equilíbrio. Porém, sob condições de estresse, como a exposição prolongada à radiação UV-B, a produção de EROs e ENRs pode crescer demasiadamente, causando um desequilíbrio no organismo.
Esse desequilíbrio pode causar uma série de complicações à saúde como: fotoenvelhecimento, câncer, doenças neurodegenerativas e cardiovasculares. Por conta disso, pesquisadores de todo o mundo buscam por formas alternativas de combater os radicais livres.
Pseudomonas aeruginosa é um patógeno oportunista metabolicamente versátil capaz de sobreviver em grande variedade de ambientes. A maior contribuição para a patogenicidade deste microrganismo deve-se a sua habilidade de produzir vários fatores de virulência, como a formação de biofilme, secreção de exotoxinas, motilidade, entre outros. Dentre os fatores de virulência, está uma classe de pigmentos redox-ativos coletivamente denominados como fenazinas. Fenazinas são compostos nitrogenados aromáticos heterocíclicos com derivados carboxi e hidroxi substituídos.
Apesar do grande número de estudos dos diferentes pigmentos fenazínicos produzidos por Pseudomonas aeruginosa, especialmente os relacionados à piocianina, pouco se sabe sobre as funções biológicas dos pigmentos vermelhos e a aplicação de ambos (i.e., piocianina e piorubrinas) como antioxidantes e anti-inflamatórios ainda não foi propriamente avaliada. No entanto, relatos na literatura científica sugerem potenciais propriedades antioxidantes e não-citotóxicas destes compostos, indicando um grande potencial de aplicação nas indústrias farmacêutica e cosmética.
Com essa pesquisa, pretendemos investigar novas abordagens terapêuticas para o tratamento/controle da inflamação e estresse oxidativo induzidos pela radiação UV, melhorar a compreensão de seus mecanismos fisiopatológicos, observando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e promovendo avanços científicos, sociais e econômicos.